A luta pela reforma urbana foi uma agenda que animou boa parte da esquerda brasileira, muito especialmente nos grandes centros do país, entre os anos 60 e 70 e com grande vigor a partir dos processos de abertura política na década de 80, culminando com o processo constituinte.
Muito embora não tenha adquirido a mesma visibilidade e grau de contestação como o seu correlato rural, ou seja, o movimento pela reforma agrária, contudo revelou-se um movimento capaz de responder aos desejos pela melhoria da qualidade de vida de um contingente muito maior de pessoas, haja visto que a algum tempo o Brasil tornou-se uma país com população eminentemente urbana.
Faziam (e ainda fazem) parte da agenda da reforma urbana, dentre outros aspectos, a luta contra a elitização de uns e consequente segregação de outros tantos espaços urbanos, a relativização do direito de propriedade privada na tentativa de instituir a chamada função social da propriedade e das cidades, a construção coletiva das cidades e sua gestão de forma democrática.
A Reforma urbana
Postado por Odair Freitas às 21:06
1 comentários:
Companheiro, antenado com sempre, trouxeste um tema importante para a discussão. A reforma urbana deve retornar entre as principais agenda da esquerda brasileira. Na atual crise do capitalismo e na atual trajetória da política brasileira é sempre bom ter esse tema em voga. Primeiro porque o governo que está aí é nosso e tem avançado muito nesse sentido. Segundo porque o aprofundamento da crie capitalista tem segregado mihões afora do acesso a serviços urbanos essencias e serviços sociais básicos. No caso de Santana, onde o PT governa, fazer um debate sobre esse assunto é extremamente salutar, num momento que a sociedade precisa que as mudanças imprimidas pelo governo possam de fato melhorar os índices de desenvolvimento social. Parabéns pela iniciativa!
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