Após a conclusão do último pleito eleitoral municipal, com a vitória do candidato governista Roberto Góes, em que o prefeito de Santana – Antonio Nogueira – assumiu posição expressa em apoio ao candidato derrotado (e da oposição) Camilo Capiberibe, alguns meios políticos afetos a produzir análises e avaliações, tem divergido quanto ao saldo (positivo ou negativo) que resultou para o prefeito petista reeleito.
Penso que para a avaliação da questão, pelo menos dois enfoques devem ser considerados:
O primeiro diz respeito ao movimento estratégico/eleitoral de um partido e de um político em ascensão no Estado (PT/Nogueira). Como Santana não representa nem quarto do eleitorado do Estado, penso que o movimento poderá ajudar a espalhar a liderança construída em Santana (em torno das boas práticas e do imaginário de realizador criado em torno de seu nome), num meio propício, qual seja, o daquele eleitorado que anseia por mudanças no panorâma político estadual.
O segundo diz respeito ao projeto político que está em implantação no Estado, nestes seis anos de governo Waldez e que caminha para seu aprofundamento. Nesse flanco, independentemente de ser prudente ou não, o movimento feito começa a demonstrar a insatisfação dos petistas santanenses com os rumos tomados com o projeto de poder e desenvolvimento que se deseja para o Amapá.
Nunca é demais ressaltar, que essa é somente uma interpretação dos fatos e que ela é desse blogueiro, não se estendendo à ninguém mais.
Erro ou acerto?
Postado por Odair Freitas às 21:14
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