Crescimentos, conquistas e “ameaças”

Inicialmente é importante considera que nós, militantes da esquerda, especialmente aqueles que já acumularam anos de sacrifícios e que começam a colher frutos das inúmeras batalhas travadas, seja na forma de eleição de mandatos, conquistas de governos, de implementação de políticas públicas e de materialização de projetos em ONGs, dentre outros aspectos, tendemos a nos empolgar e sermos absorvidos por um enebriante clima de auto-estima, uma sensação de compromisso cumprido e capacidade de realização. Tudo muito natural, humano até. Contudo há também manifestações de excessos, comportamentos restritivos, fechamento de portas para a novidade e para os novos, intolerâncias e até mesmo arrogâncias.
Os processos eleitorais, os embates pela condução de alguns movimentos sociais, os debates intra-partido e intra-esquerda, tem sido arenas em que “nossos monstros” aqui e ali acabam manifestando-se.
Alguns grupos da esquerda, sentem-se ameaçados, quando, por exemplo, alguma nova liderança começa a ascender, quando algumas de suas ações são ponderadas quanto a sua eficácia e pertinência e mesmo quando posicionamentos e interesses são questionados e postos em xeque.

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