Aprofundar a participação popular

O processo todo que já iniciou, mas que tomará as ruas mesmo a partir do seu lançamento oficial no dia 19/12, é um importante marco na trajetória das políticas de participação popular em Santana, que já logrou importantes conquistas, tais como: a emenda participativa, o orçamento participativo, as conferências municipais e a elaboração de um plano diretor de forma participativa.
A população em geral e especialmente aqueles setores mais envolvidos e militantes da democracia e da participação popular terão uma grande oportundidade de serem ouvidos e de influir nos destinos da cidade.
Já aos mais atentos para esses processos, com um olhar mais acurado e até mesmo científico, precisam ficar atentos e contribuir, na medida do possível, para que o processo, que é uma iniciativa do Estado, reflita aos reais interesses da sociedade, não seja manipulado de forma alguma e que contribua para que a população o absorva e possibilite avançar numa desejável emancipação social. Para isso é necessário ficar atento para questões como, por exemplo: o processo precisa ser mais que consultivo, precisa ser efetivo e as decisões tomadas devem ser implementadas e é necessário garantir ampla informação para que a sociedade civil participe com propriedade, sabendo o que está em jogo nas discussões, possibilitando que se tome a melhor decisão possível.
Tudo isso deve mirar, dentre outros objetivos, um em especial, qual seja, o de provocar mudanças qualitativas na cultura política local, ou seja, redundar em mais transparência, em decisões que atendam ao interesse comum, primando pela inversão de prioridades e que envolvam os potenciais beneficiários das políticas públicas, como forma de também facilitar a sua implementação.

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